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O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, ajeita o chapéu de Dárcy Vera, no último dia da Agrishow

DA FOLHA RIBEIRÃO

O balanço oficial da 16ª Agrishow, divulgado sem muitos detalhes pela organização, no sábado, apontou queda de 15% no volume de negócios realizados durante a feira e de 14,3% no total de visitantes.
No anúncio, o presidente da feira, Cesário Ramalho da Silva, disse que os negócios movimentaram cerca de R$ 680 milhões, enquanto no ano passado foram R$ 800 milhões. Antes da feira, foi anunciada expectativa de R$ 870 milhões.
Em relação ao número de visitantes, foi estimado que 120 mil pessoas passaram pela feira este ano, 20 mil a menos que em 2008. Do total, cerca de 2.500 eram estrangeiros.
Para Ramalho, os números são bons, apesar da queda. Ele usou a diminuição de 44% nas vendas de máquinas no primeiro trimestre deste ano, anunciada pela Abimaq durante a feira, como parâmetro.
"Levando-se em conta que a crise afetou o setor agrícola como um todo, considero os números expressivos. Tivemos queda menor que outros indicadores dentro do próprio agronegócio", afirmou.
A estimativa, diz ele, foi tirada de informações cedidas pelos quatro bancos presentes na feira, além dos expositores.
A Agrishow 2009 teve 725 expositores, cerca de 20 a menos que no ano passado, sendo que 18% do total participaram pela primeira vez, nível de renovação considerado alto.
O boicote das grandes montadoras de tratores (Massey Ferguson, Valtra, Case, John Deere e New Holland) foi apontado como outro motivo para a queda nos negócios e no público. Para o ano que vem, elas devem ser convidadas a participar do conselho de organização.
"Elas não vieram, mas deram mercado de graça para as menores. Acho que se arrependeram", disse Cesário.


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