Ribeirão Preto, Terça-feira, 04 de Maio de 2010

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Álcool cai e é vendido a R$ 1,29 em Ribeirão

Novo preço é encontrado em ao menos dois dos postos de bandeira (marca)

Representantes do setor afirmam que baixa de preço nas bombas é um "fato isolado", ocasionado pela concorrência entre postos

Edson Silva/Folha Imagem
Posto Cerri, no bairro Quintino Facci 1, em Ribeirão Preto, que desde anteontem comercializa o litro do álcool por R$ 1,299

DA FOLHA RIBEIRÃO

O preço do álcool voltou a recuar e já é comercializado a R$ 1,29 o litro em alguns postos de bandeira (marca) em Ribeirão Preto. Representantes do setor afirmam, no entanto, que a baixa ocorreu de forma isolada em razão da concorrência entre os estabelecimentos, mas o preço nas usinas também caiu.
Nas bombas, a baixa ocorrida desde anteontem em Ribeirão Preto é a segunda em menos de dez dias. Na semana passada, o preço do produto já havia caído para R$ 1,39 o litro, valor que ainda é mantido pela maioria dos estabelecimentos.
Ontem, a Folha encontrou o álcool vendido a R$ 1,29 em um posto de bandeira Esso na avenida Brasil e em outro da Ipiranga na avenida Costa e Silva.
A queda de preço, porém, é isolada, na avaliação dos representantes do Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo) e da Brascombustíveis (Associação Brasileira do Comércio Varejista de Combustíveis).
"Não tem o que justifique [a baixa]", afirmou o diretor regional do Sincopetro, Oswaldo Manaia. Segundo ele, o preço de custo do combustível, vendido, em média, a R$ 1,18 pelas distribuidoras, não caiu, o que justificaria o recuo nas bombas. "[A queda] não é uma tendência de mercado", disse.
O vice-presidente da Brascombustíveis, Renê Abbad, tem opinião semelhante. Ele disse que é "algo pontual". "Não vai contaminar o mercado", afirmou Abbad.
Independentemente do motivo que causou a queda, ela foi comemorada pelo almoxarife Anderson dos Santos Cico, 26, que ontem abastecia com álcool seu carro no posto Cerri, na avenida Costa e Silva, um dos que vendiam o combustível a R$ 1,29. "Espero que o preço melhore ainda mais", disse.
Já o mecânico Adelmo Corrêa da Silva, 41, que abasteceu no mesmo posto ontem, disse acreditar que o preço ainda está caro. "A cidade é cercada por usinas, o álcool aqui deveria ser o mais barato do país."


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