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Álcool cai e é vendido a R$ 1,29 em Ribeirão
Novo preço é encontrado em ao menos dois dos postos de bandeira (marca)
Representantes do setor afirmam que baixa de preço nas bombas é um "fato isolado", ocasionado pela concorrência entre postos
Edson Silva/Folha Imagem
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Posto Cerri, no bairro Quintino Facci 1, em Ribeirão Preto, que desde anteontem comercializa o litro do álcool por R$ 1,299
DA FOLHA RIBEIRÃO
O preço do álcool voltou a recuar e já é comercializado a R$
1,29 o litro em alguns postos de
bandeira (marca) em Ribeirão
Preto. Representantes do setor
afirmam, no entanto, que a baixa ocorreu de forma isolada em
razão da concorrência entre os
estabelecimentos, mas o preço
nas usinas também caiu.
Nas bombas, a baixa ocorrida
desde anteontem em Ribeirão
Preto é a segunda em menos de
dez dias. Na semana passada, o
preço do produto já havia caído
para R$ 1,39 o litro, valor que
ainda é mantido pela maioria
dos estabelecimentos.
Ontem, a Folha encontrou o
álcool vendido a R$ 1,29 em um
posto de bandeira Esso na avenida Brasil e em outro da Ipiranga na avenida Costa e Silva.
A queda de preço, porém, é
isolada, na avaliação dos representantes do Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista
de Derivados de Petróleo do
Estado de São Paulo) e da Brascombustíveis (Associação Brasileira do Comércio Varejista
de Combustíveis).
"Não tem o que justifique [a
baixa]", afirmou o diretor regional do Sincopetro, Oswaldo
Manaia. Segundo ele, o preço
de custo do combustível, vendido, em média, a R$ 1,18 pelas
distribuidoras, não caiu, o que
justificaria o recuo nas bombas. "[A queda] não é uma tendência de mercado", disse.
O vice-presidente da Brascombustíveis, Renê Abbad,
tem opinião semelhante. Ele
disse que é "algo pontual".
"Não vai contaminar o mercado", afirmou Abbad.
Independentemente do motivo que causou a queda, ela foi
comemorada pelo almoxarife
Anderson dos Santos Cico, 26,
que ontem abastecia com álcool seu carro no posto Cerri,
na avenida Costa e Silva, um
dos que vendiam o combustível
a R$ 1,29. "Espero que o preço
melhore ainda mais", disse.
Já o mecânico Adelmo Corrêa da Silva, 41, que abasteceu
no mesmo posto ontem, disse
acreditar que o preço ainda está caro. "A cidade é cercada por
usinas, o álcool aqui deveria ser
o mais barato do país."
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