DA REDAÇÃO, EM RIBEIRÃO

Um dos modelos defendidos como viáveis para a realidade brasileira é o de polícia comunitária, originalmente presente nos EUA e no Canadá.
Neste modelo, em vez do policiamento militar na cidade, os agentes de segurança se integram à comunidade. Trata-se de um princípio de diálogo e de confiança entre a polícia e os moradores, diz o sociólogo do NEV (Núcleo de Estudos da Violência) da USP Luís Antônio Francisco Souza.
De acordo com ele, nesse sistema, os policiais se integram a tal ponto que vão a festas na comunidade e até formam bandas de rock para se apresentar nos bairros. "Lá não tem o 190 da polícia. Lá, o sujeito sabe o número do telefone celular do policial."
Diferentemente do Brasil, a estrutura das polícias nos EUA é fundamentalmente municipal, ou seja, com os comandos sob o controle das cidades. Aqui, estão a cargo dos Estados.
"Enquanto aqui a polícia fica esperando ser chamada (pelo 190), nas principais cidades norte-americanas, a instituição vai ao encontro dos problemas da população", disse Souza.


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