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POLÍTICA 2
Polícia Militar monta megaoperação para votação hoje na região
PM escala 4,3 mil policiais
para segurança na eleição
da Reportagem Local
A Polícia Militar reduziu folgas e convocou
pessoal administrativo para
cuidar das eleições, hoje, nas
regiões de Ribeirão Preto, Franca, São Carlos, Araraquara e Barretos.
De acordo com o Comando de
Policiamento de Área, a megaoperação vai reunir todo o efetivo disponível -cerca de 4.300 policiais.
O estado de alerta começou ontem, meia-noite, e termina amanhã, às 6h, ou depois que a apuração dos votos estiver concluída.
Em oito cidades, onde há urnas
eletrônicas, a apuração deve estar
concluída antes da meia-noite.
Nos demais municípios, a contagem de votos será feita do modo
convencional, contando as cédulas
de papel colocadas em urnas.
A megaoperação da PM, este
ano, vai atingir 93 cidades da região, onde estão 2,7 milhões de habitantes, segundo o IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
"Haverá PMs nos postos de votação e no patrulhamento rotineiro
pelas cidades", afirmou o coronel
Carlos Adelmar Ferreira, 47, comandante da Polícia Militar na região de Ribeirão.
Pelo menos 1.600 policiais serão
utilizados no policiamento normal
e outros 2.700 vão trabalhar diretamente nas eleições.
Além das rondas, o comando da
PM irá manter equipes fixas nas escolas onde vão funcionar as seções
de votação.
Durante a semana, segundo o coronel, os policiais escalados para a
operação passaram por treinamento. "Tiveram contato com a lei
eleitoral e receberam instruções
sobre o trabalho que irão realizar."
No curso, que dura pouco mais
de uma hora, os policiais puderam
tirar dúvidas sobre as ações que estarão realizando durante o dia de
hoje. Os PMs vão fiscalizar a boca-de-urna, que é proibida por lei, e o
consumo de bebidas alcoólicas durante o dia de votação.
Também vão acompanhar se há
distribuição de panfletos ilegais
contra candidatos adversários. "É
um trabalho em parceria com o
Poder Judiciário", afirmou.
Hoje, carros de som de candidatos não podem circular pelas ruas
nem os cabos eleitorais podem fazer campanha dentro da área delimitada ao redor das escolas.
Na eleição para prefeito, em 96, a
Polícia Militar registrou na região
de Ribeirão Preto casos de coação
de eleitores, atentado a candidatos
e consumo ilegal de bebida alcoólica, proibido por lei.
Desde quarta-feira passada, de
acordo com a Lei Eleitoral, são permitidas somente as prisões em flagrante (no ato do crime). Em todos
os casos, o juiz eleitoral avalia a
prisão realizada.
"Vamos manter uma equipe no
Fórum, junto com o juiz, para intermediar o trabalho nas maiores
cidades da região. Assim, quando
há um problema, equipes vão para
o local", afirma.
Cada escola, onde estão as Zonas
Eleitorais, terá pelo menos dois
policiais durante o dia de votação,
auxiliando o presidente.
Dependendo do número de votantes que passarem pela seção, o
efetivo pode ser ampliado, informou o coronel. Mesmo com a operação, o patrulhamento de rua
normal não será prejudicado, diz a
PM.
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