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Condenação por tortura é pedida no caso Pedro Henrique
Garoto morreu em junho do ano passado; defesa do casal diz não haver motivo para a acusação
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO
O promotor criminal José
Roberto Marques pediu a condenação da mãe e do padrasto
do menino Pedro Henrique
Marques Rodrigues, 5, por tortura seguida de morte.
O pedido foi encaminhado
ontem ao cartório central de
Ribeirão. Agora, o casal tem 30
dias para apresentar a defesa e,
em seguida, o caso será apresentado ao juiz da 2ª Vara Criminal de Ribeirão, Sylvio Ribeiro de Souza Filho. A pena mínima para o crime é de nove anos
e seis meses de prisão.
"Há uma convergência de
circunstâncias que indicam
tortura", afirmou o promotor.
Segundo o advogado do casal,
Luís Carlos Bento, os argumentos do promotor serão rebatidos e não há motivos para a
acusação de tortura.
A Folha tentou entrar em
contato ontem com Kátia Marques e Juliano Gunnelo, mãe e
padrasto do menino Pedro
Henrique, porém até o fechamento da edição eles não ligaram de volta.
O menino morreu no dia 12
de junho do ano passado. À
época, o casal argumentou que
a criança havia ingerido um
produto químico. Porém, o laudo médico não mostrou nenhum sinal de substâncias tóxicas no organismo da criança.
O documento indicou fraturas no pulso e em duas costelas,
que causaram uma embolia
pulmonar gordurosa, que causou a morte. O casal aguarda o
fim do processo em liberdade.
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