Ribeirão Preto, Quarta-feira, 04 de Novembro de 2009

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Condenação por tortura é pedida no caso Pedro Henrique

Garoto morreu em junho do ano passado; defesa do casal diz não haver motivo para a acusação

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO

O promotor criminal José Roberto Marques pediu a condenação da mãe e do padrasto do menino Pedro Henrique Marques Rodrigues, 5, por tortura seguida de morte.
O pedido foi encaminhado ontem ao cartório central de Ribeirão. Agora, o casal tem 30 dias para apresentar a defesa e, em seguida, o caso será apresentado ao juiz da 2ª Vara Criminal de Ribeirão, Sylvio Ribeiro de Souza Filho. A pena mínima para o crime é de nove anos e seis meses de prisão.
"Há uma convergência de circunstâncias que indicam tortura", afirmou o promotor.
Segundo o advogado do casal, Luís Carlos Bento, os argumentos do promotor serão rebatidos e não há motivos para a acusação de tortura.
A Folha tentou entrar em contato ontem com Kátia Marques e Juliano Gunnelo, mãe e padrasto do menino Pedro Henrique, porém até o fechamento da edição eles não ligaram de volta.
O menino morreu no dia 12 de junho do ano passado. À época, o casal argumentou que a criança havia ingerido um produto químico. Porém, o laudo médico não mostrou nenhum sinal de substâncias tóxicas no organismo da criança.
O documento indicou fraturas no pulso e em duas costelas, que causaram uma embolia pulmonar gordurosa, que causou a morte. O casal aguarda o fim do processo em liberdade.


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