do enviado especial

A Livres (Liga Independente Vanguarda das Repúblicas de Sertãozinho), com o apoio da Prefeitura de Sertãozinho e da Polícia Militar, está tentando recuperar a imagem da festa reforçando a segurança.
No ano passado, os frequentadores das "repúblicas" foram vítimas de "arrastões", que acabaram colaborando para a queda no Carnaval deste ano.
Para evitar novos ataques, a prefeitura vai deslocar cerca de 25 Guardas Municipais que serão responsáveis pelo patrulhamento na região central da cidade, principal foco das "repúblicas".
"O arrastão do ano passado foi um fato isolado. A presença do policiamento vai evitar problemas desse tipo", diz André Pitangueiras, presidente da Livres.
A Polícia Militar também estará reforçando a segurança dos foliões.
O capitão Elpídeo Camargo Júnior, comandante da PM em Sertãozinho, diz que, durante o Carnaval, a corporação contará com um efetivo de 90 homens, que se revezarão 24 horas.
"A região das "repúblicas" terá um policiamento ostensivo, porém, não haverá nenhum tratamento especial. O policiamento será igual em toda a cidade", diz Camargo Júnior.
O comandante afirma também que incidentes como os "arrastões" do ano passado dificilmente são registrados pelas vítimas.
"Na maioria das vezes, as pessoas não comunicam a polícia. No entanto, essa prática dificulta o patrulhamento. O "arrastão" de 99, por exemplo, só foi comunicado na reunião da última semana", diz o comandante.



Texto Anterior: Carnaval 2000: Violência e crise acabam com as "repúblicas" em Sertãozinho
Próximo Texto: Sem procura, casa fica fechada
Índice