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Dois radares flagram 1.200 em Franca
Dados são da PM, que opera os novos aparelhos há uma semana; secretário diz que número é exagerado
DA FOLHA RIBEIRÃO
Na primeira semana de funcionamento, os dois radares
móveis de Franca já detectaram 1.200 infrações de trânsito
por excesso de velocidade, de
acordo com a Polícia Militar,
que opera os dois aparelhos
móveis na cidade.
Até anteontem, os radares
funcionaram apenas em três
avenidas: Presidente Vargas,
Moacir Vieira Coelho e Paulo
6º. Ontem, as avenidas Doutor
Hélio Palermo e Doutor Ismael
Alonso y Alonso também passaram a ser fiscalizadas.
A ideia da prefeitura, que
comprou os radares e passou a
responsabilidade de operá-los
à PM, é fiscalizar os 18 pontos
mais críticos de Franca.
A velocidade máxima permitida em todas as vias fiscalizadas é de 60 km/h.
Segundo a PM, nem todas as
infrações flagradas se tornarão
multas, já que em algumas fotografias não é possível identificar corretamente a placa do
veículo que ultrapassou a velocidade máxima permitida.
O secretário de Trânsito de
Franca, Sérgio Buranelli, disse
achar que o número divulgado
pela Polícia Militar não é real.
"É muita coisa. Mais de mil, não
pode ser. Eu ainda não recebi
uma só infração feita pela PM",
afirmou o secretário.
De acordo com Buranelli, o
que o leva a acreditar que o número de infrações divulgado é
elevado é que, depois das instalações dos radares, os motoristas passaram a dirigir mais devagar. "Eu vou até procurar saber disso amanhã."
O gari Jucelis Dalton da Silva,
37, disse achar que os radares
são uma boa alternativa para
evitar acidentes. "Na Presidente Vargas, por exemplo, eu mesmo, antes de ter radar, passava
lá sempre a 80 km/h. Agora só
passo a 60 km/h."
Já o vendedor Éder Augusto
Soares, 35, não gostou da novidade. "Radar não adianta nada.
O ideal é conscientizar o motorista, fazer lombadas em locais
estratégicos. Não é certo multar porque passou um pouquinho acima da velocidade", afirmou Soares.
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