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FOCO
Citricultor antecipa o fim da colheita por causa da baixa produtividade
DE RIBEIRÃO PRETO
O citricultor José Osvaldo
Junqueira Franco, 65, de Bebedouro,
antecipou o fim da
colheita de dezembro para
outubro por causa da baixa
qualidade da laranja colhida
na sua propriedade.
"A chuva não veio e a laranja
que estava nascendo
parou de crescer. Só restaram
os frutos pequenos, feios,
sem muita polpa e valor para
o mercado in natura", disse.
Ele disse que por causa
dos frutos pequenos, foi preciso muito mais
laranjas para
encher uma caixa de 40,8
quilos. "Ou seja, não houve
produtividade. Se eu precisava
de 200 laranjas para encher
uma caixa, agora preciso de 400",
afirmou.
Franco, que também é presidente
do Sindicato Rural de
Bebedouro, tem 60 mil pés
de laranja plantados numa
área de 140 hectares.
"Toda a minha produção
foi vendida para a indústria,
que precisa mais do açúcar
do que um fruto bem formado",
disse o produtor.
Apesar disso, o bom preço
da laranja na safra garantiu a
cobertura dos custos de produção,
disse ele. "Por causa
da oferta baixa, o preço se recuperou
e conseguimos elevar o valor da caixa."
O citricultor contou que a
colheita tardia foi a mais prejudicada com a estiagem.
"As primeiras colheitas,
que identificamos como precoce
e intermediária, foram
as que salvaram do fracasso
toda a safra", disse.
Ele afirmou que a tendência
de queda na produção
afetou todos os citricultores
da região e que a safra paulista
deve fechar em 250 milhões de caixas de laranja.
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