DA REPORTAGEM LOCAL

Grandes empresas do setor de transportes ainda devem aguardar um período de mais um mês até decidir se compensa, em termos custos e produtividade, trocar a rota marginal Pinheiros-avenida dos Bandeirantes pelo recém-inaugurado trecho sul do Rodoanel.
Essa é a avaliação de Andre Stern, gerente em São Paulo da Coopercarga, que opera com cerca de 1.500 caminhões, controla terminais de contêineres em Itajaí, Paranaguá e Santos e tem clientes como Nestlé, Sadia, Unilever e Seara.
A entidade já transferiu para o trecho sul quase todo o tráfego de caminhões para o porto de Santos, mas ainda avalia como essa mudança impactou em seus custos.
Para a entidade, ficou cerca de 50 km mais longa a viagem ida e volta entre seu centro de logística, no km 18 da rodovia Anhanguera, e o terminal de Santos. Além disso, a partir de 2011 haverá praças de pedágio no trecho sul.
"Existe um ganho de produtividade [número de viagens/ dia por caminhão, com a redução do tempo], mas vamos ver como a distância vai onerar nos custos."
Segundo ele, se houver muito aumento do custo, pode-se repensar a opção pelo Rodoanel.
(JEC e RG)


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