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Pilotos-empresários dividem as funções
DE RIBEIRÃO PRETO
Os pilotos Constantino Júnior e David Muffato não misturam negócios e prazer. Preferem manter os primeiros
em seus escritórios e, aos finais de semana, vestir um
macacão e entrar na pista ao
volante de um Stock Car.
Não diga a eles, porém,
que a Stock Car é só prazer.
"Eu tenho um compromisso profissional com minha
equipe", afirma Constantino
Júnior, presidente da Gol.
Dividir as duas funções,
segundo ele, nem sempre é
simples. "Os treinos de sexta
quase nunca consigo pegar".
Ao contrário de outros empresários que se bancam na
categoria, Constantino diz
não pagar para guiar o carro
da Crystal Racing Team.
"Nossa companhia é de
baixo custo", diz ele, brincando com o mote da Gol, conhecida pela política agressiva de preços e pelo serviço de
bordo frugal em seus voos.
Muffato, diretor comercial
da rede que lhe dá sobrenome e é a maior no setor de supermercados no Paraná,
também é "pão duro".
Campeão da Stock Car em
2003, o piloto da Itaipava Racing Team, diz que nunca botou dinheiro do próprio bolso
para competir.
A lição veio do pai, Pedro,
69, piloto mais velho competindo no país -corre de caminhão na Fórmula Truck.
Os contatos empresariais,
segundo ele, ajudam na
aproximação com possíveis
patrocinadores, mas a competitividade como piloto é
que o mantém no grid.
(JS)
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