DE RIBEIRÃO PRETO

Se a feira ganhou em conteúdo, por outro lado, perdeu em patrocínio. Uma das principais razões foi a instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Feira do Livro organizada por vereadores de Ribeirão.
A fundação previa arrecadar neste ano R$ 5 milhões a serem gastos com a feira e com eventos ao longo do ano. Arrecadou menos da metade: R$ 2,2 milhões. Na edição do ano passado, a feira consumiu R$ 2,4 milhões.
A CPI foi aberta após denúncias de que a fundação superfaturou os valores de contratos com artistas e fornecedores. Além do meio privado, a prefeitura repassa para a feira R$ 500 mil.
A presidente da fundação, Isabel de Farias, admite que a CPI atrapalhou a captação de patrocínio. "Tivemos de nos ocupar em respondeu aos questionamentos e deixamos de procurar patrocínio. Não foi um ano fácil."
Farias diz, porém, que a perda de patrocínio só ocorreu para eventos pré-feira.


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