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Empresas mudam rotina para a Copa
Comércio vai alterar horários para que funcionários assistam aos jogos da seleção no Mundial da África do Sul
Indústrias também se preparam para as mudanças, mas com compensação para não prejudicar a produção
DE RIBEIRÃO PRETO
A velha máxima de que o
Brasil para para assistir os jogos da seleção durante a Copa do Mundo voltará a se
confirmar daqui a nove dias,
quando o time comandado
pelo técnico Dunga entrar
em campo na terça-feira, dia
15, às 15h30, para enfrentar a
Coreia do Norte.
Com a atenção dos brasileiros voltada para a África
do Sul, empresários de Ribeirão se dividem entre possibilitar que seus funcionários
acompanhem as partidas da
seleção e, nos casos de estabelecimentos que oferecem
atrativos para os dias de jogos, lucrar com a torcida verde-amarelo que sai às ruas.
Se o favoritismo brasileiro
se confirmar e o time de Dunga chegar até a final do Mundial, a seleção deverá jogar
cinco partidas em dias úteis.
Só na primeira fase serão
duas -além da estreia contra
a Coreia do Norte, haverá o
jogo contra Portugal no dia
25, uma sexta, às 11h.
No comércio, para permitir
que os funcionários acompanhem os jogos, a maioria dos
estabelecimentos deve alterar a sua rotina. "Os empresários têm que se adequar senão o empregado não tem
nem espírito para trabalhar",
disse o presidente da ACI-RP
(Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto),
José Carlos Carvalho.
No jogo do Brasil às 11h,
segundo Carvalho, a maior
parte dos empresários deve
possibilitar aos funcionários
assistir a partida na própria
empresa, que deve retomar
as atividades à tarde. No jogo
das 15h30, a maioria deve ser
dispensada pouco antes.
As indústrias também se
preparam para permitir aos
funcionários acompanhar os
jogos, mas com esquemas de
compensação para não prejudicar a produtividade. Isso
ocorrerá na Companhia de
Bebidas Ipiranga, uma das
maiores de Ribeirão, com
2.050 trabalhadores.
"Ficou acordado entre todos os colaboradores que haverá um banco de horas para
suprir a produção interrompida durante os jogos. Cada
setor da empresa decidiu a
forma mais conveniente para
garantir a produção adequada da fábrica", disse o gerente de recursos humanos,
Paulo Raymundo Silva.
Para aqueles que optarem
por assistir aos jogos no trabalho, haverá uma sala especial. "Os jogos serão bem animados e com brindes para incentivar o colaborador a assistir na empresa", disse o
coordenador de marketing,
Tiago Garcia Leal.
Na JP Farmacêutica, o horário também será alterado
para que os 560 funcionários
assistam os jogos, mas a manutenção da produtividade
está garantida. "As horas serão compensadas nos dias
que não teremos jogos", disse o responsável pelo RH Carlos Roberto Gentil.
Para o gerente de marketing da Gnatus, Gustavo Barbosa, a pausa para que os
funcionários assistam os jogos dentro da empresa acaba
colaborando para a integração. "É um momento de confraternização importante."
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