Ribeirão Preto, Domingo, 06 de Novembro de 2011 |
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Assentados dizem que espera por água chega a dois meses Moradores precisam percorrer 1 km para buscar água em mina DE RIBEIRÃO PRETO Moradores da Fazenda da Barra, único assentamento existente em Ribeirão Preto, afirmam que caminhões de água do Daerp (Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto) demoram até dois meses para abastecê-los. O local, que abriga 486 famílias, deveria ganhar dez novos poços em dezembro, mas somente quatro estão em funcionamento até agora. À espera dos caminhões-pipa, a dona de casa Flaviana Cristina Batista Paz, 23, pega água em uma mina distante aproximadamente um quilômetro de sua casa para beber, lavar roupas e utensílios domésticos e dar banho nos seus dois filhos. "Em casa a gente resolve, mas tenho criação de porcos e já perdemos vários leitões justamente por causa da falta de água", afirmou. Um grupo de assentados dividiu os custos de um encanamento para tentar levar a água de um poço para a parte mais alta do lote onde mora a aposentada Ercília de Oliveira, 62. "Enquanto não conseguem trazer a água, tenho que comprar galões todas as semanas para beber", disse. O Daerp informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o problema no abastecimento foi ocasionado pela falta d'água na zona sul de Ribeirão Preto. O departamento disse ainda que o serviço de abastecimento de água com caminhões-pipa na Fazenda da Barra já foi normalizado desde a semana passada. Mas os assentados alegam que o problema persiste. (ANA SOUSA) Texto Anterior: Foco: Cobertura de jornalista da Folha na Líbia vira exposição no Palace Índice | Comunicar Erros |
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