Ribeirão Preto, Sexta-feira, 07 de Outubro de 2011

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Em greve há cem dias, médicos do HC decidem permanecer parados

Categoria rejeita acordo proposto pelo Tribunal Regional do Trabalho

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
DE RIBEIRÃO PRETO


Os médicos assistentes do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto decidiram, em assembleia, permanecer em greve por tempo indeterminado.
A paralisação completa cem dias hoje. De acordo com o médico Ulysses Strogoff, do comando de greve, a categoria decidiu rejeitar a proposta de acordo feita pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) por não ter garantias de que as reivindicações serão atendidas. Na segunda-feira, durante reunião no TRT, o governo estadual propôs um aumento de 19% no salário e a volta dos médicos ao trabalho durante as negociações, garantindo o pagamento dos dias parados.
"Esse aumento é irrisório e não resolve o nosso problema", afirmou Strogoff. Os médicos, que recebem R$ 3.200 por 24 horas semanais, pedem a equiparação salarial com os médicos do Hospital Estadual e da Mater, cujo salário é de R$ 6.900 pelo mesmo período. A Secretaria de Estado da Saúde informou que tramita na Assembleia Legislativa um plano de carreiras, cargos e salários que deverá reajustar em 19,5% os vencimentos.


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