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Franca aposta em tecnologia para combater sonegação imobiliária
Administração estima que 40% dos imóveis tenham deficit de informações
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO
A Prefeitura de Franca quer
finalizar em três meses estudos
para a contratação de uma empresa especializada em geoprocessamento por satélite e investir na modernização de seu
cadastro físico de imóveis, como forma de combater a sonegação imobiliária.
A licitação preparada pela
administração deve ser aberta
em julho, segundo o secretário
de Finanças, Sebastião Ananias. O projeto poderá levar até
18 meses para ser concluído e
chegar a R$ 6 milhões.
Para o secretário, a defasagem de informação sobre a área
construída em edificações em
Franca pode chegar a 68 mil
(40%) dos 170 mil imóveis existentes, com concentração de
problemas no setor residencial.
A receita com a cobrança de
IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) em Franca foi de
R$ 36,64 milhões em 2009.
O projeto prevê o mapeamento aéreo de Franca, o que
permitirá à administração o levantamento completo de todos
os terrenos com suas respectivas construções e tamanho
exato, fotografias das fachadas
de todos os imóveis e a modernização do cadastro físico, que
hoje trabalha com fichas de papel preenchidas à mão e com
dados cuja última atualização
ocorreu em 2000.
"Franca está muito esparramada, não é uma cidade verticalizada. Novos bairros surgem
constantemente e há uma série
de situações que ampliam o
custo do serviço", disse.
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