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URBANISMO
Sindicato prega "zoneamento publicitário" em Ribeirão
DA FOLHA RIBEIRÃO
O Sepex (Sindicato das
Empresas de Publicidade
Exterior do Estado de São
Paulo) defendeu ontem na
Câmara a criação de uma espécie de "zoneamento publicitário" em Ribeirão Preto. A
proposta foi apresentada à
CEE (Comissão Especial de
Estudos) do Cidade Limpa,
que vai propor à prefeitura
alternativas para diminuir a
poluição visual na cidade.
Segundo a proposta do sindicato, apresentada pela urbanista Mônica Balestrin
Nunes, Ribeirão deveria ser
dividida em setores. Para cada um deles, a prefeitura
criaria normas específicas
baseadas nas regras de uso
do solo e do sistema viário.
Para as avenidas cortadas
por rios, como a Maurilio
Biagi, na Ribeirânia, a proposta é aumentar a distância
mínima entre as peças de publicidade exterior, hoje fixada em 50 m. Ela também defendeu a redução de anúncios no Boulevard, zona nobre do comércio, mas não citou exemplos. Avenidas com
grande concentração de publicidade externa, como Presidente Vargas e Independência, ambas de ligação entre o centro e a zona sul, também não foram incluídas na
exposição do Sepex.
Em Ribeirão, de acordo
com a entidade, há 1.100 peças de publicidade externa,
ou uma e meia em cada quilômetro quadrado. Em São
Paulo, antes do Cidade Limpa, que extinguiu a publicidade externa em 2006, havia
quase oito em área igual. As
1.100 peças não contabilizam
as placas indicativas, que expõem o nome dos estabelecimentos comerciais, ainda
que superem os 27 m2 -padrão de um outdoor.
Apesar de ter discutido na
gestão passada a implementação da lei complementar
do Mobiliário Urbano, que
criaria regras para a publicidade externa, a prefeitura
ainda não conseguiu a aprovação na Câmara. A Folha
não conseguiu ouvir o secretário do Planejamento, Ivo
Colichio.
(VERIDIANA RIBEIRO)
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