Ribeirão Preto, Sexta-feira, 08 de Abril de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Médicos-assistentes decidem manter a paralisação no HC Profissionais dizem que Estado não fez uma proposta concreta VÍTOR OGAWA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO O comando de greve dos médicos-assistentes do HC (Hospital das Clínicas) de Ribeirão Preto decidiu em assembleia, por unanimidade, que manterá a paralisação iniciada no último dia 4. Segundo boletim emitido ontem pelos grevistas, o Estado não apresentou proposta concreta que atenda a reivindicação de equiparação salarial com médicos da Mater e do Hospital Estadual. Eles afirmam que as atividades que caracterizam urgência e/ou emergência continuam mantidas tanto na UE (unidade de emergência) como no campus. A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou por intermédio de sua assessoria que não se manifestaria porque o HC já possui um órgão de imprensa local para cuidar do assunto. A administração do HC de Ribeirão também não se pronunciou sobre a decisão da assembleia. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, o atendimento ao público permanece normal. Desde o início da greve, docentes e residentes assumiram o atendimento ambulatorial e as enfermarias. Segundo a assessoria, as cirurgias de urgência continuam sendo feitas, mas o órgão não informou como está a situação de outros procedimentos cirúrgicos. Das 2.302 consultas agendadas anteontem, foram remarcadas 141, o que equivale a 6,12% do total. Um dos grevistas, que não se identificou, afirma que a diretoria do HC tem considerado toda entrega de cartões de pacientes na recepção como consulta realizada. Ele disse que muitos pacientes não foram submetidos aos exames médicos que deveriam ser realizados. A assessoria do HC disse que os dados de consultas foram fornecidos pelo departamento de informática. Texto Anterior: Barão de Mauá: Vítima de bullying espera ser chamada pela faculdade Próximo Texto: Morador tem enjoo após "fumacê" passar Índice | Comunicar Erros

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