Cerca de 17 mil alunos fizeram a avaliação em escolas de Ribeirão Preto
No primeiro dia, erros na folha de respostas e proibição do uso de lápis e borracha causaram polêmica

Silva Júnior/Folhapress

Aluna corre para entrar na Unip, um dos locais do Enem em Ribeirão

DE RIBEIRÃO PRETO

Os erros e a rigidez do primeiro dia do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), no sábado, deixaram os estudantes de Ribeirão Preto mais atentos para o segundo e último dia de avaliação, ontem. Ao todo, 17.218 estudantes foram inscritos para as provas na cidade.
O primeiro dia foi marcado por erros na folha de respostas e pelo impedimento do uso de lápis, borracha, relógio e telefone celular.
Os portões foram fechados às 13h e muitos estudantes ficaram do lado de fora. O trânsito piorou em alguns pontos e atrapalhou a chegada aos locais de prova.
Já ontem, no campus da Unip (Universidade Paulista) no Jardim Canadá, um dos maiores locais de prova da cidade, os alunos se concentraram uma hora antes do fechamento dos portões.
No período em que a Folha esteve no local, apenas uma estudante não conseguiu chegar a tempo.
O segundo dia de provas não registrou anormalidades. A avaliação durou cinco horas e meia e os concorrentes tiveram de responder 90 questões de inglês ou espanhol, literatura e matemática, além de redação.
Os estudantes do 3º ano Gabriel Martins de Castro, 18, e Eduardo Mussolin de Paula, 17, disseram que o erro na folha de respostas, no sábado, não atrapalhou a execução das provas.
"Eles [fiscais] avisaram antes e pudemos preencher a folha de respostas corretamente", disse Gabriel.
Com relação ao grau de dificuldade, Eduardo afirmou que as perguntas sobre química foram as mais difíceis.
A previsão é a de que o gabarito oficial seja divulgado somente amanhã. O índice de abstenção em Ribeirão não foi divulgado.


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