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Sindicato diz não apoiar reajuste diferenciado
DA FOLHA RIBEIRÃO
O Sindicato dos Servidores
Municipais de Ribeirão Preto não concorda com o pagamento de reajuste diferenciado para a categoria e não
descarta a possibilidade de
paralisação em outros setores, caso isso ocorra.
Segundo o presidente da
entidade, Wagner de Souza
Rodrigues, a concessão do
piso nacional de R$ 7.500 para médicos e dentistas será
justa desde que a prefeitura
estude uma maneira de dar
gratificação especial ao restante dos servidores, de acordo com tempo de carreira e
cursos de qualificação.
O pedido de médicos e
dentistas é polêmico porque
na prefeitura há isonomia salarial para os profissionais de
acordo com a escolaridade.
Isso significa, por exemplo,
que médicos e enfermeiros
têm a mesma base salarial
por serem graduados.
"O médico estuda seis
anos, depois faz mais dois ou
três de residência, pós-graduação. O salário está muito
defasado", disse a pediatra
Simone Bueno Pinheiro, 44.
Já uma enfermeira da
UBDS Central, que pediu para não ser identificada, defende o mesmo salário-base
porque a categoria "trabalha
tanto quanto os médicos".
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