|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Newton é bancado pelo partido; já Nogueira, por empresários
DE RIBEIRÃO PRETO
Candidatos de partidos antagônicos, Newton Lima (PT)
e Duarte Nogueira (PSDB)
têm em suas prestações de
contas diferenças marcantes
no que diz respeito à origem
declarada dos recursos para
campanha.
A maior parte das receitas
do petista é oriunda de doações repassadas pelo partido. Dos R$ 649,7 mil que arrecadou, R$ 475 mil vieram
da legenda, o equivalente a
73,11% do total.
Já a candidatura do tucano
é financiada principalmente
por empresários. Dos R$
972,5 mil arrecadados por
ele, R$ 925,1 mil, ou 95,12%,
foram doados por pessoas jurídicas.
Newton afirmou que pretende ampliar seu leque de
doadores na reta final. "Estou buscando em todas as
frentes." Para ele, os repasses do PT são uma aposta do
partido em sua candidatura,
a única da região a federal
depois da desistência de Antonio Palocci Filho.
"Considerando que o Palocci, a maior liderança do PT
na região, não irá participar
da disputa, o partido entende
a importância em ter um representante com o nosso perfil no Congresso."
Segundo Nogueira, são
"normais" as doações de empresas às suas candidaturas
desde eleições anteriores. Ele
disse aceitar os apoios desde
que sejam "legítimos" e sem
vinculação de "compromissos" de retribuição do apoio
após a campanha.
Entre os 31 candidatos de
maior projeção na região,
três não fizeram as prestações parciais, segundo o sistema do TSE: Fernando Chiarelli (PDT), Maria Zeferina
(PSDB) e Paulo Pastori (PTC).
Isso será considerado pela
Justiça Eleitoral quando as
contas definitivas forem julgadas, segundo o TRE (Tribunal Regional Eleitoral).
Texto Anterior: Candidatos fazem "poupança" de R$ 2 mi Próximo Texto: Último mês é a "grande aposta", afirma professor Índice
|