Ribeirão Preto, Domingo, 09 de Novembro de 2008

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Cidades não têm nenhum assassinato há oito anos

Seis municípios não registram esse tipo de crime pelo menos desde 2001

Santo Antônio da Alegria, Buritizal, Santa Cruz da Esperança, Nuporanga, Trabiju e Taquaral têm menos de 7.000 pessoas

DA FOLHA RIBEIRÃO

Enquanto para as maiores cidades a queda da taxa de homicídios é uma novidade, para os moradores de Buritizal, Nuporanga, Santa Cruz da Esperança, Santo Antônio da Alegria, Taquaral e Trabiju, esse tipo de crime está só na lembrança.
Lá não há assassinatos há pelo menos oito anos, desde 2001, quando foi criado o sistema de divulgação de dados da violência pelo governo. Todas têm menos de 7.000 moradores.
Em Taquaral, um grupo de seis amigos reunidos para um jogo de cartas na rua, em plena quarta-feira, mostra a sensação de tranqüilidade na cidade. "O último [homicídio] que aconteceu por aqui foi a polícia quem praticou. Eles mataram um menino que era conhecido de todo mundo. Foi em 2000", disse o aposentado Ivo Bolaina, 73, há 50 anos na cidade.
Segundo a polícia, que mantém lá apenas uma base operacional, com dois funcionários, o número de boletins de ocorrência não passa de sete por mês. "Trabalhava em Jaboticabal e foi um choque quando vim para cá", disse o policial militar Sérgio Roque. "É bom saber que quem quer pode buscar tranqüilidade em algum lugar", afirmou o pesquisador da USP, Sérgio Kodato.
Trabiju, menor cidade da região, com 1.507 habitantes, é a que mais perto chega do ideal de segurança. Ainda não registrou nenhum assalto, roubo ou furto de carro neste ano. Além de perdas de documentos, a delegacia local só trabalhou para registrar quatro furtos no comércio.
(ROBERTO MADUREIRA)



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