Ribeirão Preto, Domingo, 10 de Janeiro de 2010

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Violência institucional gera atos graves, diz especialista

DA FOLHA RIBEIRÃO

A agressão nas palavras ou no tom de voz por parte de professores e diretores, somada a apelidos entre alunos, está entre as formas de violência institucional que podem desencadear os atos mais graves.
Essa é a opinião de Miriam Abramovay, que há 15 anos pesquisa violência escolar, autora de diversos livros sobre o assunto e membro da Ritla, uma rede latino-americana de informação. "Existem os xingamentos, a agressão simbólica, homofóbica."
A pesquisadora Caren Ruotti, do NEV da USP de São Paulo, também alerta para a violência da instituição. "O aluno é estigmatizado, excluído por suas notas e por seu comportamento. Como a escola não pode expulsar o aluno, muitas vezes o transfere de escola, em vez de assumir o problema", diz.
Atualmente, o fenômeno da violência tem atingido igualmente meninos e meninas, em uma lógica do que é socialmente valorizado, segundo Abramovay. "Hoje aparece mais quem briga mais, quem sabe se defender", disse.


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