|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Conclusão do Palace custará R$ 1,4 mi
A restauração do antigo hotel começou em 2002 e já teve três etapas que consumiram R$ 7,5 milhões
JEAN DE SOUZA
DA FOLHA RIBEIRÃO
A Prefeitura de Ribeirão Preto abriu licitação para contratar a empresa que fará a última
etapa de reforma do Palace Hotel. O preço estipulado para o
término das obras no antigo
hotel, que faz parte do Quarteirão Paulista, é R$ 1,395 milhão.
Desse montante, R$ 975 mil
sairão dos cofres do Ministério
do Turismo e R$ 420 mil serão
contrapartida da prefeitura.
A restauração do Palace já
passou pelas mãos de quatro
prefeitos. Começou em 2002,
na segunda gestão de Antonio
Palocci Filho (PT), continuou
com Gilberto Maggioni (PTB) e
Welson Gasparini (PSDB), e
agora pode ser concluída com
Dárcy Vera (DEM).
De acordo com o arquiteto
Cláudio Bauso, que acompanha
a obra desde seu início, as três
etapas anteriores do projeto já
consumiram cerca de R$ 7,5
milhões. Somente a Petrobras
injetou no Palace, até julho deste ano, R$ 6,2 milhões, informou sua assessoria.
Somado ao montante atual, o
valor da restauração chega a R$
8,9 milhões. Como comparação, a reconstrução total de seu
edifício vizinho, o Theatro Pedro 2º, custou R$ 4,5 milhões
entre 1991 e 1996. Atualizado
pelo INCC (Índice Nacional da
Construção Civil) desde março
de 1996, esse valor seria de R$
13,5 milhões hoje.
Segundo a secretária da Cultura de Ribeirão, Adriana Silva,
a previsão é que as obras terminem em julho de 2010 -o edital
prevê dez meses.
Na atual etapa, serão recuperadas luminárias, interruptores, forro, piso e ar condicionado. O prédio também irá ganhar um novo elevador e obras
de acessibilidade.
O valor licitado inclui ainda
uma reforma na fonte da praça
15, que ganhará um show de luzes e águas dançantes, como
publicou a Folha em julho.
Para ser inaugurado, o Palace ainda precisará garantir os
móveis. De acordo com Silva, a
Secretaria da Cultura está concorrendo a uma verba de R$
300 mil do Ministério da Cultura para equipar o prédio. A
contrapartida da prefeitura, caso o recurso seja aprovado, é de
R$ 60 mil.
Segundo Bauso, a restauração sofreu com as vária interrupções das obras. "Não dá para ter um restauro sem um cronograma, um projeto com início, meio e fim", disse.
Texto Anterior: Ribeirão decide abrir creches nas férias Próximo Texto: Educação: UFSCar lança obra de centro de pesquisas de petróleo Índice
|