Ribeirão Preto, Domingo, 11 de Janeiro de 2009

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Casais realizam sonho em condomínios

DA FOLHA RIBEIRÃO

O sonho de morar em uma casa grande e espaçosa sempre esbarrava no fator segurança. Afinal, mesmo nos bairros mais nobres e, teoricamente, seguros, a preocupação com assaltos e furtos pesa na hora de realizar qualquer mudança.
"Casa é diferente. Tem mais liberdade, mais conforto, mais espaço para as crianças. Mas aí entrava a questão da segurança", disse o dentista José Mário Cano, que mora em um apartamento na avenida Caramuru e chegou a investir em um apartamento na avenida João Fiúsa, mas abriu mão de morar na área mais valorizada da cidade.
"Quando vimos a possibilidade de morar em uma casa, mas dentro de um condomínio fechado, mudamos de ideia. Até gosto de apartamento, mas por mais confortável que ele seja, é um prédio, há restrições", disse o dentista, que tem dois filhos, de seis e noves anos. "Num apartamento fica complicado dar uma festa, receber os amigos, os familiares. Na casa, a liberdade é muito maior", disse.
A expectativa é que a casa, que fica no Residencial Jardim Sul, fique pronta em meados de 2010. O local, lançado através de pool entre Camargo Corrêa, Perplan, Bild e Fortes Guimarães, aposta na ideia de condomínio-clube, com ampla área verde e de lazer. Num primeiro momento, 134 casas, de três e quatro dormitórios e até 253 metros quadrados, serão entregues em 2010.
A união de conforto e segurança também pesaram para o supervisor de vendas Luiz Gustavo Rodrigues Silva, 32, e a mulher, Regiane. Também com dois filhos pequenos, o casal deixou o apartamento na Lagoinha e mudou para a zona leste da cidade.
"Morávamos em um apartamento com dois quartos. Com a chegada do segundo filho, tivemos que nos mudar", disse Silva, que se mudou para o Condomínio Ouro Branco há um ano e meio. "É um lugar muito sossegado, área verde, ar puro. Isso faz muita diferença", disse.
Já a fisioterapeuta Luciana Sensini, 39, passou anos alimentando o desejo de morar em uma casa antes de tomar a decisão. Sonhava sair do apartamento e se mudar para uma casa grande, com quintal e jardim. A condição financeira não atrapalhava a decisão. O que atrasou seu sonho em sete anos foi a insegurança.
"Nosso sonho era construir uma casa grande, espaçosa e confortável e sair do apartamento. Me sentia presa lá dentro. Mas eu sinto minha família protegida no prédio. Por isso optamos por uma casa dentro de um condomínio fechado", disse Luciana. A construção do imóvel está na fase de acabamento. "Não vejo a hora de me mudar." (LR)


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