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Casais realizam sonho em condomínios
DA FOLHA RIBEIRÃO
O sonho de morar em uma
casa grande e espaçosa sempre
esbarrava no fator segurança.
Afinal, mesmo nos bairros mais
nobres e, teoricamente, seguros, a preocupação com assaltos e furtos pesa na hora de realizar qualquer mudança.
"Casa é diferente. Tem mais
liberdade, mais conforto, mais
espaço para as crianças. Mas aí
entrava a questão da segurança", disse o dentista José Mário
Cano, que mora em um apartamento na avenida Caramuru e
chegou a investir em um apartamento na avenida João Fiúsa,
mas abriu mão de morar na
área mais valorizada da cidade.
"Quando vimos a possibilidade de morar em uma casa, mas
dentro de um condomínio fechado, mudamos de ideia. Até
gosto de apartamento, mas por
mais confortável que ele seja, é
um prédio, há restrições", disse
o dentista, que tem dois filhos,
de seis e noves anos. "Num
apartamento fica complicado
dar uma festa, receber os amigos, os familiares. Na casa, a liberdade é muito maior", disse.
A expectativa é que a casa,
que fica no Residencial Jardim
Sul, fique pronta em meados de
2010. O local, lançado através
de pool entre Camargo Corrêa,
Perplan, Bild e Fortes Guimarães, aposta na ideia de condomínio-clube, com ampla área
verde e de lazer. Num primeiro
momento, 134 casas, de três e
quatro dormitórios e até 253
metros quadrados, serão entregues em 2010.
A união de conforto e segurança também pesaram para o
supervisor de vendas Luiz Gustavo Rodrigues Silva, 32, e a
mulher, Regiane. Também com
dois filhos pequenos, o casal
deixou o apartamento na Lagoinha e mudou para a zona
leste da cidade.
"Morávamos em um apartamento com dois quartos. Com a
chegada do segundo filho, tivemos que nos mudar", disse Silva, que se mudou para o Condomínio Ouro Branco há um ano
e meio. "É um lugar muito sossegado, área verde, ar puro. Isso
faz muita diferença", disse.
Já a fisioterapeuta Luciana
Sensini, 39, passou anos alimentando o desejo de morar
em uma casa antes de tomar a
decisão. Sonhava sair do apartamento e se mudar para uma
casa grande, com quintal e jardim. A condição financeira não
atrapalhava a decisão. O que
atrasou seu sonho em sete anos
foi a insegurança.
"Nosso sonho era construir
uma casa grande, espaçosa e
confortável e sair do apartamento. Me sentia presa lá dentro. Mas eu sinto minha família
protegida no prédio. Por isso
optamos por uma casa dentro
de um condomínio fechado",
disse Luciana. A construção do
imóvel está na fase de acabamento. "Não vejo a hora de me
mudar."
(LR)
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