Ribeirão Preto, Domingo, 11 de Janeiro de 2009

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Boom imobiliário na cidade ainda ignora as classes B e C

DA FOLHA RIBEIRÃO

Ribeirão Preto vive um boom imobiliário, especialmente voltado para a classe A, nos últimos três anos. Porém, especialistas do setor imobiliário afirmam que as incorporadoras e construtoras precisam olhar com mais atenção para as classes B e C, que concentram grande demanda reprimida.
A maioria dos condomínios residenciais horizontais são de alto padrão. A principal dificuldade que barra os lançamentos desse tipo para as classes B e C é o alto valor dos terrenos.
"A localização de um residencial é um dos principais diferenciais. O gasto com transporte faz diferença no orçamento familiar. O empreendimento precisa ter vias de acesso fácil, com escolas, supermercados próximos. Encontrar uma área que atenda a essas exigências é difícil e, portanto, acaba sendo caro", disse Carlos José de Lacerda Chaves, diretor regional da Cytec, construtora criada para atingir as classes B e C.
"Os terrenos em Ribeirão ficaram absurdamente caros, e isso contribui para que a classe média não tenha acesso a casas", disse José Batista Ferreira, do Sinduscon. Antonio Maçonetto, do Grupo Setorial das Imobiliárias, diz que há uma fatia grande a preencher.


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