Ribeirão Preto, Terça-feira, 11 de Janeiro de 2011

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Prazo acaba e camelôs seguem no centro

Prefeitura de Ribeirão permitiu que ambulantes trabalhassem só em dezembro, mas o comércio ilegal continua

Administração diz que ampliará fiscalização; camelôs afirmam que vão continuar no local enquanto puderem

DE RIBEIRÃO PRETO

Dez dias depois do fim do prazo dado pela prefeitura para que os camelôs trabalhassem no centro de Ribeirão Preto, as vendas ilegais permanecem no local.
A prefeitura permitiu, durante todo o mês de dezembro do ano passado, que os vendedores ambulantes atuassem na região central, desde que utilizassem um crachá de identificação.
O crachá foi distribuído para cerca de 50 ambulantes cadastrados. No entanto, o acordo compreendia apenas o mês de dezembro e, a partir de janeiro, o trabalho deveria voltar a ser proibido.
"Até agora ninguém veio me tirar daqui. Preciso trabalhar e, enquanto deixarem, vou continuar vendendo minhas coisas. É o meu sustento", afirmou o ambulante Laércio Martins, 22.
O vendedor de frutas Rodrigo Simões, 34, também disse que não foi impedido pelos fiscais da prefeitura de trabalhar neste mês. "Estou dando graças a Deus que ninguém fez nada ainda. É daqui que tiro o dinheiro para sustentar a família."
O chefe do Departamento de Fiscalização Geral, Oswaldo Braga, disse que os camelôs estão em situação irregular e que vai deslocar mais fiscais para a região central (leia texto nesta página).

CAMELÓDROMO
Depois do atraso das obras para o terceiro camelódromo, que deveria estar funcionando desde dezembro, a intenção é que a reforma termine neste semestre.
Segundo Braga, a ideia é não abrir licitação, mas conseguir reformar o prédio com o apoio de parceiros, como a Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto). As obras devem começar ainda neste mês. Ele não quis revelar o custo estimado.
O local escolhido é um galpão no próprio calçadão da rua General Osório, mas no fim da via, próximo à avenida Jerônimo Gonçalves.
O prédio, de 1.500 m2, precisa passar por reformas no interior, já que foi parcialmente destruído. O local deve abrigar 101 camelôs.
Como a Folha publicou em junho de 2010, o galpão, que estava com a porta quebrada, havia se tornado abrigo de mendigos e usuários de drogas -após a denúncia, a prefeitura colocou um tapume para impedir a entrada.


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