|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Imóvel é tombado no Campos Elíseos
Casa construída nos anos 30 tem características que remetem ao patrimônio ferroviário da Companhia Mogiana
Imóvel fica dentro de área de preservação ambiental e foi tombado a pedido da Promotoria do Meio Ambiente
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
DE RIBEIRÃO PRETO
O Conppac (Conselho de
Preservação do Patrimônio
Cultural de Ribeirão Preto)
tombou definitivamente um
imóvel localizado em área de
preservação ambiental permanente na região central.
O pedido de tombamento
foi feito pelo promotor Marcelo Goulart, da Promotoria
do Meio Ambiente.
A casa, que está localizada
na rua Luis Gama, no Campos Elíseos, foi construída
entre 1935 e 1936.
Seu desenho indica ter sido patrimônio ferroviário
pertencente à extinta Companhia Mogiana.
Segundo a presidente do
Conppac, Cláudia Morroni, a
casa foi construída em argamassa de barro e tem características peculiares, como o
banheiro, que não faz parte
da estrutura principal.
"É um estilo de construção
que não existe mais, que ficou no passado", disse ela.
Apesar da descrição, o
imóvel já foi muito descaracterizado. De acordo com a família que mora no local há
pelo menos 20 anos, a casa
passou por um longo período
de abandono.
O tombamento, entretanto, teria sido motivado pela
importância ambiental da
área em que está inserida.
O morador José Gabriel e
sua mulher, Mandi Whita,
afirmaram que são cinco minas de água perenes na área
onde está o imóvel.
Após o tombamento, o 14º
desde 2004, o processo depende de decreto municipal
para ser reconhecido como
imóvel protegido.
EM FRANCA
A Promotoria de Justiça do
Patrimônio Público de Franca firmou um TAC (Termo de
Ajustamento de Conduta)
com o dono de um imóvel na
rua Campos Sales, no centro
da cidade, tombado provisoriamente pelo conselho municipal do patrimônio.
O promotor responsável
pela ação, Paulo Borges, informou que o imóvel teve
parte de sua fachada destruída, mesmo após o processo
de tombamento iniciado.
Após assinado o TAC, o
proprietário terá 90 dias para
reconstruir a estrutura sob
pena de multa diária de R$
1.000. Também foi estabelecido que o dono recolherá R$
3.000 ao Fundo Municipal
do Meio Ambiente de Franca.
"O recolhimento ao fundo
tem um caráter pedagógico e
estabelece um reforço na
consciência de todos sobre a
necessidade de se preservar
o patrimônio", disse Borges.
Texto Anterior: Análise: Guerra por talento tem se tornado inevitável nas empresas Próximo Texto: Araraquara busca uma nova solução para Bulevar Índice
|