DE RIBEIRÃO PRETO

Outrora o mais moderno, o Edifício Diederichsen vive hoje a decadência. A principal reclamação dos que vivem no prédio é o descaso com um patrimônio público tão valioso. Paredes rachadas, pintura desbotada, pisos desgastados fazem parte do cenário atual do prédio.
Herdado pela Santa Casa, o edifício foi tombado há cinco anos. A restauração da fachada, prevista para este ano, foi orçada em R$ 590 mil, mas aguarda aprovação do Condephaat (órgão do patrimônio histórico de SP).
"O projeto já está terminado, mas continua empacado no Condephaat. Pagamos o condomínio e não entendemos porque nada é feito para melhorar. Um símbolo de Ribeirão não pode ficar assim esquecido", disse o joalheiro Marcos Zeri Ferreira.
O prédio tem 4.000 m2 e, deve ter restauração de portas e janelas, novos elevadores e iluminação.
Mesmo com problemas, todas as 118 salas comerciais do primeiro e do segundo andar do Diederichsen estão ocupadas e há uma fila de espera de cerca de 50 pessoas por um dos 64 apartamentos do terceiro e do quarto andar. O maior atrativo é o aluguel baixo.


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