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Justiça condena USP por assédio moral contra funcionária
Assédio teria sido praticado em 2000 por um docente do curso de medicina da capital
GABRIELA YAMADA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
DE RIBEIRÃO PRETO
A USP (Universidade de
São Paulo) foi condenada a
pagar R$ 70 mil por danos
morais à técnica de laboratório Regina Célia Leal, 46, que
atua em Ribeirão Preto.
A condenação refere-se a
uma acusação de assédio
moral por parte do superior
hierárquico, professor Heitor
Franco de Andrade, da Faculdade de Medicina da capital, no final de 2000. A decisão é da 74ª Vara do Trabalho
de São Paulo. Cabe recurso.
"Ele me tratava com diferença. Tinha brincadeiras de
mau gosto, me humilhava."
Testemunhas foram ouvidas pela juíza Renata de Paula Eduardo Beneti e confirmaram a versão.
A gota d'água, segundo
Regina Célia, foi quando o
professor a acusou de ter furtado um microscópio, que
depois foi encontrado dentro
de um laboratório.
A funcionária entrou em
depressão e foi afastada pelo
INSS. Regina foi a primeira
trabalhadora do país a ter o
CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho) por assédio moral reconhecido pelo
órgão federal.
O advogado Alceu Luiz
Carreira, do Sintusp (sindicato dos servidores), afirma
que esse tipo de assédio é um
problema na universidade.
A assessoria de imprensa
da reitoria foi procurada por
telefone e e-mail, mas não
respondeu. O professor Andrade não foi encontrado.
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