Ribeirão Preto, Quinta-feira, 11 de Agosto de 2011 |
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União decidirá sobre medicina em Barretos Conselho do Ministério da Saúde deu parecer favorável à criação do curso, vinculado ao Hospital de Câncer Projeto passará por análise de secretarias do MEC; solicitação para criação do curso foi feita dois anos atrás ANA SOUSA DE RIBEIRÃO PRETO O Conselho Nacional de Saúde, órgão do Ministério da Saúde, deu ontem um parecer favorável à criação de um curso de medicina na Faculdade de Ciências e Medicina Paulo Prata, ligada ao Hospital de Câncer de Barretos. Com a aprovação prévia, o projeto agora será encaminhado para a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior e para o Conselho Nacional de Educação do MEC (Ministério da Educação). Na etapa final, o projeto será submetido à homologação do ministro da Educação, Fernando Haddad. Atualmente, 41 faculdades esperam um parecer, de acordo com o Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo). Segundo Henrique Prata, diretor-geral do Hospital de Câncer de Barretos, o pedido de criação do curso foi feito há cerca de dois anos. Na construção do complexo, que terá capacidade para 60 vagas, foram investidos R$ 18 milhões, com verba proveniente do BNDES. "Formar médicos como os nossos vai ser difícil. Eles terão acesso ao centro de treinamento de cirurgias minimamente invasivas", disse Prata, referindo-se ao Ircad, recém-inaugurado. Apesar de estar vinculada ao Hospital de Câncer, a faculdade não terá o objetivo de formar profissionais exclusivamente para a instituição, que é referência em tratamento oncológico no país. Prata pretende estabelecer um convênio para capacitar profissionais para os Estados de Rondônia e Mato Grosso do Sul, onde o Hospital de Câncer também atua. Para o diretor-técnico da Santa Casa de Barretos, José Alves Lintz, a criação de um curso no município deve ajudar a reduzir a falta de mão de obra na região. "Temos dificuldade de encontrar médicos de determinadas especialidades. A faculdade pode diminuir isso." Já o presidente do Cremesp, Renato Azevedo Júnior, afirma que considera desnecessária a criação de mais um curso de medicina na região de Barretos. Segundo ele, o país tem atualmente cerca de 180 faculdades de medicina, a maior parte delas concentrada nas regiões Sul e Sudeste. "Do ponto de vista social não tem justificativa a criação de mais um curso na região." Texto Anterior: Caso Oliveira: Depoimentos começam só na próxima semana Próximo Texto: Araraquara fabricará trens e monotrilhos a partir do próximo ano Índice | Comunicar Erros |
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