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Empresas de celulose terão de reflorestar 12 mil Maracanãs
Internacional Paper e Votorantim Celulose e Papel deverão recuperar 10,3 mil hectares de vegetação
DA FOLHA RIBEIRÃO
O Ministério Público Estadual de Ribeirão Preto e as empresas IP (International Paper)
e VCP (Votorantim Celulose e
Papel) assinaram ontem de
manhã um acordo no qual as
duas indústrias se comprometem a reflorestar e preservar
10,3 mil hectares em 11 cidades
da região. Isso significa recuperar uma área igual a 12.484 Maracanãs (de 8.250 m2).
Foi o maior TAC (Termo de
Ajustamento de Conduta) ambiental já firmado na região, segundo o promotor do Meio
Ambiente, Marcelo Goulart.
As plantações de eucaliptos
abrangidas pelo acordo pertenciam à VCP -que comprou,
neste ano, a Aracruz Celulose e
deu origem à Fibria-, e foram
trocadas por áreas em Três Lagos (MS), em 2006, com a IP.
O Código Florestal exige que
20% de uma propriedade agrícola sejam mantidos com vegetação nativa -nas propriedades do TAC, haverá recomposição com plantas do cerrado.
Como antiga dona da área, a
VCP irá providenciar a atualização do georreferenciamento
e das matrículas das 55 fazendas incluídas no acordo.
Caberá à IP o processo de regularização e o reflorestamento, com prazo para terminar
em 2021. Segundo as empresas,
o reflorestamento já era feito
desde 2001, e o inquérito da
Promotoria, de abril deste ano,
só formalizou o processo.
Segundo o engenheiro florestal da IP Robson Laprovitera, dos 10,3 mil hectares, cerca
de 9,7 mil hectares tem 90% da
área já reflorestadas.
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