A diminuição do volume de etanol na gasolina, anunciada ontem pelo governo federal, é uma "satisfação à sociedade", mas terá pouco efeito prático, na avaliação do empresário Maurilio Biagi Filho. O percentual de álcool na gasolina cairá de 25% para 20%. Segundo ele, a medida deve diminuir a demanda pelo etanol anidro, que é misturado à gasolina, mas não está em falta no mercado. O etanol hidratado, que tem oferta escassa devido às chuvas que atrapalharam a última safra, não será afetado, prevê o usineiro. O efeito, para ele, será psicológico. A Unica (entidade das usinas) disse que a decisão faz sentido se for respeitado o prazo de 90 dias anunciado para a vigência.

Cautela. Na entrega de 53 micro-ônibus para cidades da região, em Franca, o secretário Paulo Renato Souza (Educação) foi cauteloso no discurso em relação às eleições. Mas o mesmo não se aplicou aos presentes à cerimônia.

País. O prefeito de Franca, Sidnei Rocha (PSDB), rasgou elogios a José Serra (PSDB) e, no fim da fala, disse que o esforço do tucano, "se houver a possibilidade, será feito em todo o Brasil".

Cutucada. Sidnei ainda "cutucou" Ribeirão. Ele disse que o Estado não faz distinção ao ajudar as cidades. "Até mesmo Ribeirão Preto, a rica Ribeirão, vai receber um ônibus desses hoje", disse, em tom irônico.

Ausente. Acostumada a roubar a cena em recepções a autoridades, a prefeita Dárcy Vera (DEM) não foi a Franca. Ela foi representada por Vera Zanetti (Negócios Jurídicos).

Laranja. Foi adiada pela Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça a abertura dos documentos da Citrovita, uma das gigantes da laranja.

Não foi. Segundo a assessoria do ministério, o advogado da Citrovita não apareceu e, por isso, a abertura não ocorreu. Os documentos foram apreendidos na Operação Fanta, em 2006, e fazem parte do processo que investiga prática de cartel de empresas do setor.

Nova data. A pasta informou que uma nova data será marcada nesta semana. A Citrovita não comentou.

Comdema. Foi publicada ontem no "Diário Oficial do Município" a polêmica lei que passa a presidência do Comdema (Conselho Municipal do Meio Ambiente) ao secretário da pasta. Ambientalistas e o promotor do Meio Ambiente, Marcelo Goulart, criticaram a proposta.


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