DO ENVIADO ESPECIAL A ITÁPOLIS

Dentro de campo, o Botafogo saiu satisfeito: mesmo tomando o gol de empate aos 47min do segundo tempo, conquistou um ponto fora de casa e chegou ao quarto jogo sem derrota. Fora dele, porém, sobraram queixas.
A diretoria do clube pretende encaminhar protesto formal à Federação Paulista de Futebol citando uma série de incidentes ocorridos na noite de anteontem, no estádio Idenor Picardi Semeghini, em Itápolis, no confronto que terminou 1 a 1.
Logo na chegada da delegação, a primeira confusão: atletas e membros da comissão técnica dizem que um torcedor furou o bloqueio policial e acertou um soco no rosto do zagueiro Rafael Pedro -um boletim de ocorrência policial foi registrado.
No entanto, a maior revolta é sobre ataques da torcida do Oeste sobre o técnico Roberto Fonseca, que deixou o time de Itápolis para assumir o Botafogo. Ao longo da partida, torcedores se debruçaram no alambrado para cuspir e jogar água no treinador botafoguense.
"O que aconteceu foi um absurdo. A FPF precisa tomar alguma providência", disse o presidente do Botafogo, Virgílio Pires Martins.
O Botafogo volta a jogar sábado, às 18h30, contra o Noroeste, no Santa Cruz. Se vencer, estará praticamente salvo do descenso. (LUCAS REIS)


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