Ribeirão Preto, Sábado, 12 de Agosto de 2000


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CASO SELMA
Laudo de médico do IML não tem, no entanto, valor jurídico; crime ocorreu em setembro de 1998
Legista diz que Pablo amarrou mãos de vítima em carro

DA FOLHA RIBEIRÃO

Um depoimento causou nova reviravolta no caso da morte da prostituta Selma Artigas da Silva, ocorrido em setembro de 1998.
O médico do IML da Polícia Civil de São Paulo, Carlos Alfredo Fernandes, disse que Pablo Russel Rocha, acusado pelo crime, amarrou a mão da vítima no seu Pajero, contrariando a tese de que ela ficou presa involuntariamente.
O perito concluiu que Selma foi amarrada pela forma como o cinto de segurança se fixou no corpo. Para Fernandes, a forma como mais de uma laçada prendeu a vítima permite chegar à conclusão de que houve interferência de alguém.
Ele garantiu também que Rocha poderia saber que havia alguém amarrado ao veículo, mesmo com o som alto, versão contestada pelo acusado.
O médico foi ouvido em 27 de junho, mas o depoimento só chegou a Ribeirão anteontem. O laudo, no entanto, não tem validade jurídica, já que a Justiça decidiu não aceitar alguns depoimentos e, entre eles, o de Fernandes. A Promotoria estuda convocá-lo, para que ele repita o depoimento.
Outro laudo, divulgado pelo legista George Sanguinetti em novembro de 99, diz que Rocha não é culpado. Segundo o legista, o crime ocorreu sem que o acusado soubesse. O advogado de Rocha, Luiz Carlos Bento, não foi encontrado para comentar o assunto.


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