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CASO SELMA
Laudo de médico do IML não tem, no entanto, valor jurídico; crime ocorreu em setembro de 1998
Legista diz que Pablo amarrou mãos de vítima em carro
DA FOLHA RIBEIRÃO
Um depoimento causou nova
reviravolta no caso da morte da
prostituta Selma Artigas da Silva,
ocorrido em setembro de 1998.
O médico do IML da Polícia Civil de São Paulo, Carlos Alfredo
Fernandes, disse que Pablo Russel
Rocha, acusado pelo crime, amarrou a mão da vítima no seu Pajero, contrariando a tese de que ela
ficou presa involuntariamente.
O perito concluiu que Selma foi
amarrada pela forma como o cinto de segurança se fixou no corpo.
Para Fernandes, a forma como
mais de uma laçada prendeu a vítima permite chegar à conclusão
de que houve interferência de alguém.
Ele garantiu também que Rocha
poderia saber que havia alguém
amarrado ao veículo, mesmo com
o som alto, versão contestada pelo
acusado.
O médico foi ouvido em 27 de
junho, mas o depoimento só chegou a Ribeirão anteontem. O laudo, no entanto, não tem validade
jurídica, já que a Justiça decidiu
não aceitar alguns depoimentos e,
entre eles, o de Fernandes. A Promotoria estuda convocá-lo, para
que ele repita o depoimento.
Outro laudo, divulgado pelo legista George Sanguinetti em novembro de 99, diz que Rocha não
é culpado. Segundo o legista, o
crime ocorreu sem que o acusado
soubesse. O advogado de Rocha,
Luiz Carlos Bento, não foi encontrado para comentar o assunto.
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