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Área alagada na V. Virgínia supera previsão
Nº de imóveis que terão de ser desapropriados no bairro é maior que o imaginado, segundo a prefeita
DA FOLHA RIBEIRÃO
O total de casas que precisarão ser desapropriadas em
áreas de alagamento na Vila
Virgínia é maior do que se imaginava, segundo disse ontem à
Folha a prefeita de Ribeirão
Preto, Dárcy Vera (DEM).
A constatação, de acordo
com a prefeita, leva em consideração o resultado da simulação eletrônica que será apresentada hoje aos moradores do
bairro. Dárcy não falou em números mas, em junho, quando a
administração começou a levantar os imóveis passíveis de
desapropriação, havia 413 casas
em área de inundação.
A simulação projetou a ocorrência de enchentes na Vila
Virgínia quando o bairro for exposto ao maior índice de chuvas de um período de cem anos,
considerando a obra contra enchentes em andamento nas
avenidas Francisco Junqueira
e Jerônimo Gonçalves já concluída, o que não vai ocorrer
antes do final desta gestão.
Preocupada com o impacto
negativo da medida, a mais impopular de sua gestão até agora,
a prefeita pediu também que a
empresa responsável pelo estudo que será apresentado hoje
simule a situação de alagamentos na Vila Virgínia após a construção de uma barragem de
contenção no Royal Park. A
barragem já estava prevista em
um estudo concluído em 2002
-mas não há projeto ou recursos disponíveis para a obra.
De acordo com o secretário
do Planejamento e Gestão Pública de Ribeirão, Ivo Colichio,
a orientação da prefeita aos técnicos é para que ocorra o menor número de desapropriações na Vila Virgínia.
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