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Franca encerra hoje a 23ª edição do Hallel
Em três dias, evento de música católica estima receber público de 80 mil participantes
DO ENVIADO ESPECIAL A FRANCA
Termina hoje em Franca o
maior evento de música católica da América Latina, o 23º
Hallel Som e Vida.
Em três dias, o espaço do
complexo poliesportivo Pedro Morilla Fuentes acolhe
shows, espaços temáticos
destinados a discutir temas
ligados à fé e ao catolicismo,
missas e confissões.
Neste fim de semana, o Hallel totaliza apresentações de
60 bandas e 27 padres, como
o frei Rinaldo Stecanela e o
padre Robson de Oliveira.
Além deles, pelo menos outras duas dezenas de religiosos também estiveram presentes para ouvir as confissões dos fiéis.
Mas, sobretudo, o 23º Hallel calcula a participação de
80 mil pessoas, ou seja, quase um quarto da população
do município que acolhe o
evento -330 mil segundo dados de 2009 do IBGE.
O aumento progressivo da
sua importância junto aos católicos fez com que, por
exemplo, os envolvidos na
organização do evento original, ocorrido em 1988, passassem de 20 para mais de
3.000, todos voluntários.
Hoje, o Hallel é uma superprodução avalizada pela
Igreja Católica, tem uma
marca registrada e é replicado em outras dez cidades
brasileiras e seis países: Estados Unidos, México, Uganda, Chile, Colômbia e Peru.
Foi da cidade peruana de
Rioja que chegou na última
sexta-feira o empresário do
setor calçadista Manolo Sol.
Ainda tropeçando no português, ele disse que conheceu
o Hallel original através da
versão peruana, que está em
sua oitava edição.
"Nunca imaginei que pudesse ter essa dimensão",
afirmou o visitante.
Se para os fiéis o evento é
um ocasião especial para refletir sobre a fé em Deus, para
os negócios é também uma
excepcional oportunidade
para que seja redobrada a fé
nos homens.
Os quatro hotéis localizados nas proximidades do local do encontro estão lotados. "Todos os nossos apartamentos estão ocupados por
pessoas que vêm participar
do Hallel", disse o gerente de
recepção, Sílvio Arcarin, do
hotel Shelton Inn.
"Ao sair, eles já fazem reservas para o Hallel do ano
seguinte", afirmou.
O mapa do megaencontro
dá uma ideia do que se trata.
Há espaço para músicos,
área de camping, capela, livrarias, módulo de confissões e banheiros químicos.
A estrutura tem ainda praça de alimentação com vinte
barracas, dois restaurantes,
ambulatório, cerca de vinte
estandes para a compra de
produtos religiosos, áreas
para pregadores, praça infantil, espaços para discussões temáticas e berçário.
A entrada gratuita é mantida desde que foi realizado o
primeiro Hallel. Todo o dinheiro arrecadado na área de
alimentação do evento é utilizado pelos organizadores
para custear as despesas.
(JOSÉ MANUEL LOURENÇO)
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