Ribeirão Preto, Terça-feira, 12 de Outubro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Greve chega ao fim nos bancos privados

Bancários da Caixa mantêm paralisação; dia foi de reclamações dos usuários ontem

DE RIBEIRÃO PRETO

O décimo terceiro dia da greve dos bancários ontem foi marcado por paralisação e protestos dos usuários. Por causa do feriado de hoje, muitas pessoas procuraram os bancos, mas não conseguiram pagar contas ou sacar dinheiro acima do limite dos caixas eletrônicos.
No começo da noite, após apresentação de proposta pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), os funcionários dos bancos privados decidiram voltar ao trabalho. Na Caixa Econômica Federal, a greve permanece até quarta-feira para nova rodada de negociações.
Os bancos propuseram reajuste de 7,5% para salários de até R$ 5.200. Acima disso, o reajuste proposto foi de 4,29% ou adição de R$ 393,75 aos salários. Para os demais benefícios, a proposta de reajuste foi de 7,5%.
Em Ribeirão Preto, até ontem, a paralisação era total nas 12 agências da Caixa Econômica Federal. Nos bancos Santander/Real, HSBC e Bradesco, o atendimento era parcial em algumas agências. Os demais bancos não aderiram à paralisação.
O motorista Marcelo Leite, 34, estava com dois boletos para pagar ontem no Bradesco e aguardava a abertura das portas às 12h. "Os boletos venceram sábado e tenho de pagar hoje para não receber cobrança de multa e juros."
A empresária Aparecida Catureli, 43, disse que já tinha ido ao banco três vezes na tentativa de pagar as contas e fazer saques, mas ainda não havia conseguido. "Estou cheia de problemas por causa disso e não vejo solução." (VENCESLAU BORLINA FILHO)


Texto Anterior: Lojistas estimam aumento de até 20% na venda de presentes
Próximo Texto: Romaria da padroeira deve atrair 20 mil hoje
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.