Ribeirão Preto, Sábado, 12 de dezembro de 1998

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Para médica, há mais fatores

da Folha Ribeirão

A médica Josely Pintya, que coordena o programa DST/Aids na região, afirma que é cedo para atribuir ao coquetel a queda nas mortes em Ribeirão Preto.
"Pouco mais de um ano de utilização do medicamento mostrou melhora na condição de vida dos pacientes, mas existem outros fatores que precisam ser mais estudados ", disse a médica.
Na opinião de Josely, os médicos estão tendo acesso a novas drogas e, por causa do acompanhamento da doença, passaram a agir mais cedo contra a infecção.
"O resultado é bom, mas a epidemia vem aumentando e não dá para relaxar nas medidas de prevenção", afirmou a médica.
Pelo menos mil pessoas portadoras do HIV são tratadas com o coquetel de drogas em Ribeirão Preto, de acordo com a DIR (Direção Regional de Saúde).
Hoje, o Estado restringe o acesso ao medicamento aos doentes com baixa resistência imunológica e que apresentam graves sintomas da doença.
A cada quatro meses, eles passam por reavaliação da quantidade de vírus no sangue.



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