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Doente destaca uso de coquetel
da Folha Ribeirão
A empregada doméstica
Rosana Marcia Silva, 25, ganhou peso, teve menos
complicações com doenças
hospedeiras e não precisou
mais ser internada depois
que passou a tomar o coquetel contra a Aids.
Há cinco meses, ela descobriu que tinha sido infectada pelo vírus HIV. "Cheguei a pesar 20 kg, metade
do normal, e nem aguentava andar", afirma.
Rosana se auto-define como uma das pessoas que
voltou a ter esperanças depois que começou a tomar a
droga. "Agora tenho uma
vida normal de novo."
Além do efeito físico, a
empregada doméstica destaca o efeito psicológico do
medicamento. "Hoje, você
entra no hospital e não vê
tanta gente internada."
Rosana toma uma bateria
de remédios quatro vezes
por dia para conter o avanço do vírus em seu organismo. O coquetel, que não cura, melhora a resistência do
organismo do portador.
Carla (nome fictício), 33,
toma o coquetel há mais de
dois anos, desde que descobriu durante a gravidez que
era portadora do vírus.
"Cheguei a ficar em coma
depois do parto e até paguei
dois meses de tratamento
com o coquetel, antes de o
governo começar a distribuir de graça", disse.
Carla diz que, no início do
tratamento, achava que não
veria o filho andar. "Hoje,
quero mais."
O filho dela não contraiu
o vírus HIV.
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