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Promotoria recomenda o afastamento dos envolvidos em fraude
Prefeito de Bebedouro diz que não cede a pressões e que não decidiu sobre a licença dos servidores
DA FOLHA RIBEIRÃO
O promotor do Gaeco (Grupo
de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) Leonardo Leonel Romanelli disse
esperar que a Prefeitura de Bebedouro afaste os servidores
envolvidos nas fraudes em licitações de obras públicas, detectadas durante a Operação Cartas Marcadas.
Já o prefeito João Batista
Bianchini (PV), o Italiano, disse
que não vai ceder às pressões e
ainda não decidiu o que vai fazer com os funcionários envolvidos no escândalo.
Presos na semana passada,
quatro dos servidores deixaram a cadeia na segunda-feira.
"Não podemos exigir esse
afastamento, mas acredito que
se eles continuarem nos mesmos cargos a prefeitura estaria
sendo conivente com os crimes", disse o promotor.
Segundo Italiano, a prefeitura não vai tomar nenhuma decisão sem conversar com os
servidores que foram detidos.
"Não vou agir por pressão e
nem afastar ninguém sem antes conversar com todos eles. O
que posso garantir é que ainda
nesta semana vou decidir o que
fazer", afirmou o prefeito.
Romanelli reafirmou que,
embora as investigações iniciais não mostrem a participação de Italiano no esquema, isso não foi descartado.
"Não temos autonomia para
investigar o prefeito. Se houver
indício da participação dele nas
fraudes, vamos comunicar a
Procuradoria da Justiça."
Italiano não quis falar sobre
o fato de o promotor não ter
descartado seu envolvimento.
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