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Ribeirão registra deflação de -0,12% em dezembro, diz Acirp
Queda acentuada no preço dos alimentos favoreceu o índice
VENCESLAU BORLINA FILHO
DE RIBEIRÃO PRETO
Após registrar em novembro passado a maior inflação
desde maio de 2008, Ribeirão
Preto obteve deflação dos
preços em dezembro.
O IPC (Índice de Preços ao
Consumidor) calculado pela
Fipe (Fundação Instituto de
Pesquisas Econômicas) e
Acirp (Associação Comercial
e Industrial de Ribeirão Preto) fechou o mês em -0,12%.
O resultado foi impulsionado pela queda acentuada
nos preços de alguns alimentos, como a batata, melancia,
uva, patinho e feijão. O valor
da batata, por exemplo, teve
queda de -43,87%.
A deflação só não foi maior
por causa dos aumentos de
outros alimentos, como o filé-mignon e a alcatra, e também dos combustíveis (álcool e gasolina) e o reajuste
da tarifa de água e esgoto.
No supermercado, porém,
o consumidor não notou a
deflação. "Os preços dos alimentos aumentaram muito.
Não é brincadeira pagar quase R$ 2 por um quilo de batata", disse a demonstradora
Marta Aparecida Basílio, 53.
A previsão do economista
da Acirp, Fred Guimarães, é
de que em janeiro Ribeirão
Preto volte a registrar inflação. Os principais pontos são
os reajustes do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), dos alimentos, aluguéis
e matrícula escolar.
O economista apresentou
um comparativo inflacionário com a capital paulista. A
diferença do IPC entre Ribeirão e São Paulo é de 0,48
ponto percentual, de 2,73% e
3,21%, respectivamente. "É
uma diferença pequena que
aponta situações parecidas".
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