DA FOLHA RIBEIRÃO

Com a maior frota da região, Ribeirão ainda não aderiu ao consumo de GNV nos seus veículos. Das quatro localidades com venda na região, a cidade é a terceira.
Foram consumidos em 2007 em Ribeirão 555.875 m3 de gás natural automotivo. A líder na região é Araraquara, que no período registrou volume de 3 milhões de m3 utilizados em veículos, seguida por São Carlos, com 2,5 milhões de m3. Na região, Ribeirão Preto só supera Matão, que registrou consumo de 515,9 mil m3.
O primeiro posto de GNV em Ribeirão Preto surgiu há três anos -hoje são cinco, no universo de 151 postos existentes na cidade.
Segundo Renê Abbad, da Brascombustíveis, a alta no preço do GNV fez com que o combustível deixasse de ser atraente ao consumidor. De um preço médio de R$ 1,15 no mês passado, o m3 saltou agora para R$ 1,89.
Há três anos, o publicitário Paulo Oliva, 59, de Ribeirão, investiu R$ 3.500 para adaptar a sua camionete para gás natural. Hoje, afirma que a troca compensa. "É bom só para quem já tinha instalado o kit. Agora que subiu o preço, se fizer as contas, fica caro adaptar."
O representante comercial Antônio Marcos Penteado, 40, teve carro a gás há dez anos em São Paulo. Ao mudar-se para Ribeirão, decidiu usar o GNV também em sua camionete. Com a alta do preço, quer trocar por carro a álcool.


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