Ribeirão Preto, Quarta-feira, 14 de Abril de 2010

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Moradores de bairros onde funcionou lixão esperam por indenização na Justiça

Edson Silva/Folha Imagem
Respiradouro instalado em praça do Jd. Juliana para expelir o gás metano produzido pelo lixo

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO

Pelo menos 600 famílias que moram em casas construídas sobre um antigo lixão no Jardim Juliana e Jardim das Palmeiras 2, em Ribeirão, ainda aguardam decisão judicial para serem indenizadas pela Cohab-RP (Companhia de Habitação Regional de Ribeirão Preto). Os dois conjuntos habitacionais foram inaugurados em 1993 e 1994.
As residências têm rachaduras devido à movimentação do solo. Segundo a associação de moradores, 180 famílias fizeram acordo com a Cohab para serem indenizadas -a maioria saiu das casas.
Quem continua no bairro reclama da desvalorização de seus imóveis. "Se algum morador se sentiu prejudicado e quiser ingressar com ação [individual], nós vamos nos manifestar no processo", disse o presidente da Cohab, Rodrigo Arenas.
O Ministério Público ingressou com duas ações na Justiça, em 2001 e 2002, uma para cada conjunto habitacional. Na ação, o promotor Carlos Cezar Barbosa pede a remoção de todas as famílias dos dois bairros. Juntos, eles têm 803 imóveis.
De acordo com o promotor, embora os acordos já assinados tenham contemplado as casas em situação de maior risco, toda a região pode vir a ter problemas em função da extensão da área que pode ser atingida pelo processo de decomposição do lixo que está sob o solo.


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