Ribeirão Preto, Terça-feira, 14 de Julho de 2009

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Ribeirão pede R$ 210 mi para rede de galerias

Objetivo é ampliar obras para escoar águas da chuva; há 51 pontos críticos

Prefeitura diz que vai pedir verbas ao governo por meio do PAC; obra mais barata deve sair por R$ 200 mil, e a mais cara, por R$ 14 milhões

DOUGLAS SANTOS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO

A Prefeitura de Ribeirão mapeou 51 pontos em que as galerias pluviais são insuficientes para escoar águas de chuvas e deve apresentar ainda neste mês um projeto pedindo R$ 210 milhões do governo federal, por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), para ampliar a rede de captação. O objetivo é construir mais galerias nestes pontos, onde há muitas enxurradas.
De acordo com o secretário de Obras Públicas, Abranche Fuad Abdo, o problema existe porque a construção de galerias não acompanhou o crescimento da cidade. Segundo ele, como as galerias são insuficientes para escorrer toda a água, as cheias deterioram o asfalto e diminuem a vida útil das ruas e calçadas, o que atrapalha o fluxo de carros e pedestres. "Eu mesmo já fiquei preso no Jardim Canadá por conta de uma rua cheia de água", disse o secretário.
Os 51 pontos ficam em bairros antigos, de acordo com a secretaria. Abdo afirmou que os bairros mais novos possuem projetos mais atualizados para captação de águas da chuva e, por isso, não são afetados.
O valor dos projetos varia de R$ 200 mil, previsto para a rua Francisco Tavares, no bairro Orestes Lopes de Camargo, a R$ 14,8 milhões, verba que será pedida para construção de galerias na rua Luiz Barreto, no bairro Campos Elíseos.
A bancária Josiane Souza Moreira, 23, que mora na Luiz Barreto, disse que, quando chove, a via fica intransitável. "Simplesmente inunda, não dá para passar."
Os bairros onde é prioridade ampliar o número de galerias, segundo o secretário de Obras Públicas, são Vila Elisa, Recreio Anhanguera e Jardim Salgado Filho.
O mapeamento, segundo Abdo, foi feito a pedido da prefeita Dárcy Vera (DEM) -ela encomendou o estudo depois que foi a Brasília pedir verbas para projetos de macrodrenagem, com o objetivo de acelerar obras antienchente.


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