Estudante de 15 anos de idade que morreu na última sexta-feira é o caso mais recente

HÉLIA ARAUJO
DE RIBEIRÃO PRETO

O Ministério Público abriu inquérito civil para apurar se houve negligência nas três mortes registradas nas últimas duas semanas depois de atendimentos no pronto-socorro Dr. Janjão, em Franca.
Segundo o promotor de Saúde Pública Décio Antônio Piola, todo o sistema público de saúde de Franca está sendo avaliado no inquérito.
"Ainda é cedo para dizer quem foi ou até se houve algum culpado. O que estamos fazendo é verificar as falhas e depois atuar para que novos casos não aconteçam."
O caso mais recente foi do estudante Leandro Caldeira da Cruz, 15, que morreu na última sexta-feira, 48 horas depois de passar pela unidade. O adolescente estava com dores no peito e foi levado pelos pais ao pronto-socorro na quarta-feira.
Exames de eletrocardiograma e raio-X revelaram que o jovem estava com o "coração inchado" e deveria passar pelo cardiologista.
Cruz foi medicado e liberado, mas morreu de parada cardiorrespiratória. Para a família, houve negligência.
As outras duas mortes investigadas são da dona de casa Maria das Graças Vieira Souza, 47, em 31 de agosto, e de Luciana Mendes Cruz, 21, em 7 de setembro. O secretário da Saúde de Franca, Alexandre Ferreira, foi procurado, mas não ligou de volta.


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