Ribeirão Preto, Domingo, 15 de Fevereiro de 2009

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Para especialistas, é cedo para medir intensidade da crise

DA FOLHA RIBEIRÃO

Especialistas ouvidos pela Folha afirmam que ainda é cedo para medir a intensidade da crise na região. "Podemos dizer que essa crise mundial é antidemocrática, pois não atinge a todos igualmente", afirmou Antônio Vicente Golfeto, diretor do Instituto de Pesquisas Sociais da ACI-RP (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto).
Para ele, os primeiros sinais claros da turbulência financeira são a inadimplência e o desemprego, principalmente nos setores sucroalcooleiro e da citricultura. "O desemprego é nítido, houve um excesso de contratações por parte de usinas em 2008 e a citricultura já vinha mal há algum tempo e foi agravada pela crise", disse.
Para Rudinei Toneto Junior, diretor da FEA-RP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto), da USP, o impacto na região está na média dos efeitos sentidos no país. "Não vimos, por exemplo, falências de empresas, quebradeiras de forma acentuada. Talvez o pior já tenha passado, o baque inicial nós já absorvemos. O que podemos afirmar é que a crise afetou as usinas, que tiveram que retrair decisões de investimentos, e a indústria calçadista, com retração de emprego."


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