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Sertãozinho, cidade das usinas, compra sêmen bovino da Holanda e EUA
Edson Silva/Folha Imagem
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Funcionários manipulam sêmen bovino em tanques de resfriamento com nitrogênio na empresa CRV Lagoa, de Sertãozinho
DA FOLHA RIBEIRÃO
Na terra das usinas de açúcar e álcool e das fábricas que
montam usinas, em Sertãozinho, o item mais importado neste ano foi sêmen bovino. Nos quatro primeiros
meses de 2010, Sertãozinho
trouxe do exterior cerca de
U$ 900 mil em material genético de bois.
A responsável pelas compras é a CRV Lagoa, filial do
grupo de capital holandês e
belga CRV, um dos maiores
do mundo no segmento de
melhoramento genético, segundo a própria empresa.
De acordo com o gerente
de logística da empresa, Gerson Sanches, o sêmen dos
bois é importado, principalmente, da Holanda, onde fica a matriz da empresa.
Outros países, como Canadá, Estados Unidos e República Tcheca também enviam a Sertãozinho o material, que chega de avião, em
butijões criogênicos, refrigerados por nitrogênio.
O material importado é
utilizado para melhoramento genético de gado leiteiro e
de corte em toda a América
Latina, segundo Sanches.
Se Sertãozinho importa
material para melhorar o leite nacional, Araraquara traz
o produto já pronto.
De janeiro a abril deste
ano, o leite em pó foi o principal produto importado pela cidade, que no ano passado recebeu investimento milionário da multinacional
suíça Nestlé.
Já em Ribeirão, os dois
produtos mais comprados
são látex de borracha natural
e pneus novos.
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