Membros da Defensoria Pública de Ribeirão Preto pretendem visitar Cajuru amanhã para cobrar da Justiça uma decisão sobre a ação civil pública que pede a interdição parcial da cadeia feminina. O local abriga 68 mulheres, mas a capacidade é para somente 20. O problema é maior: em março, a Folha revelou que 75 mulheres, na época, estavam com sarna. O órgão ingressou com a ação em junho, mas ainda não há resposta. "Se não houver decisão imediata, faremos uma petição por escrito cobrando a manifestação do juiz", disse o defensor Victor Hugo Albernaz. A ação propõe que a cadeia não receba mais nenhuma presa e que passe por reforma.

Força-tarefa. A exemplo de Cajuru, a cadeia feminina de Batatais está ainda mais lotada: com capacidade para 20 mulheres, abriga 110. A Defensoria Pública pretende fazer uma força-tarefa reunindo defensores para analisar os casos mais urgentes que possam ser postos em liberdade, para aliviar a superlotação da prisão.

Estranho no ninho. Na inauguração de uma unidade de saúde ontem de manhã, a prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera (DEM), recebeu uma visita surpresa: o ex-prefeito Welson Gasparini (PSDB), acompanhado de seu ex-secretário e principal assessor, Vicente Seixas.

Estranho no ninho 2. Ao se cumprimentarem, Gasparini justificou que o homenageado -João Carlos Bim -era muito seu amigo. "Você tem direito, porque foi você quem começou a obra", respondeu a atual prefeita Dárcy ao ex-prefeito.

Bate e assopra. No discurso, a prefeita mencionou o nome de Gasparini e disse que a grande virtude do homem é reconhecer o trabalho do outro. "E eu reconheço o trabalho do Gasparini." Após a eleição de 2008, a democrata e o tucano protagonizaram um bate-boca ao vivo no rádio, sobre a polêmica da Agrishow.

Cinto apertado. A Câmara de Barretos aprovou uma redução de R$ 764 mil em seu Orçamento para o ano que vem. A medida atende determinação da Emenda Constitucional 58, que prevê redução nos repasses aos legislativos municipais.

Saúde. Ituverava está entre 158 cidades brasileiras, dez paulistas, escolhidas para receberem um Nasf (Núcleo de Apoio à Saúde da Família), do Ministério da Saúde. O núcleo, com cinco profissionais, receberá um repasse de R$ 20 mil por mês da União para custeio.


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