Ribeirão Preto, Domingo, 16 de Janeiro de 2011 |
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Ação questiona doações da Leão Leão Caso é de Goiás, onde dois políticos receberam contribuições da empresa durante a campanha eleitoral de 2010 Procuradoria vê ilegalidade nas doações, pois braços do grupo prestam serviço público no Estado de São Paulo DE RIBEIRÃO PRETO O Ministério Público Federal em Goiás entrou com uma ação na Justiça Eleitoral contra dois políticos goianos que receberam doações da Leão Leão durante a campanha eleitoral de 2010. A Procuradoria considera as contribuições irregulares porque braços da companhia são concessionários de serviços públicos no Estado de São Paulo. Em Ribeirão Preto, a coleta de lixo é feita pela Leão Ambiental, que integra o grupo. O vereador Walter Gomes da Silva (PR) e o deputado estadual Rafael Silva (PDT) também receberam recursos da empresa para disputar vagas na Assembleia Legislativa. Gomes ganhou R$ 125 mil da Leão Leão e saiu derrotado da campanha. Silva recebeu R$ 50 mil e conseguiu se reeleger para o cargo. Os dois disseram não acreditar que a iniciativa da Promotoria de Goiás tenha repercussão e efeito sobre eles. Para que isso acontecesse, o Ministério Público Federal em São Paulo teria de iniciar ações contra eles no Estado. A Procuradoria paulista chegou a receber denúncias contra Gomes e Silva, mas não entrou com ação na Justiça Eleitoral. "Sei que existe jurisprudência nesse sentido, mas não é esse o entendimento da Procuradoria Geral Eleitoral porque a empresa controladora acaba tendo uma relação indireta com o poder público", afirmou o procurador regional eleitoral de Goiás, Alexandre Moreira Tavares dos Santos. Além da Leão Ambiental, a Leão Leão é composta por outras empresas, inclusive uma concessionária de rodovias no Estado de São Paulo. Texto Anterior: Consumo de energia sobe 7,5% em Ribeirão Próximo Texto: Frase Índice | Comunicar Erros |
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