Ribeirão Preto, Segunda-feira, 16 de Maio de 2011

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Em meio a barracos, moradores constroem casas de alvenaria

DE RIBEIRÃO PRETO

O terreno que ganhou de um amigo foi a deixa para a desempregada Izabel de Almeida de Jesus, 55, se mudar com a mãe para a favela da Mata, há um ano.
A casa destoa dos barracos de madeira do entorno, mais antigos. Com quatro cômodos, é feita de tijolos, com portas e janelas de metal.
"Ergui aqui com muita ajuda, ganhei as portas, as telhas", afirma Izabel.
Há três anos, ela precisou se deslocar para outra favela no Jardim Aeroporto depois que largou o emprego para cuidar de Josefa, 86, sua mãe doente. "Ficamos só com a aposentadoria dela. Não tinha como pagar aluguel."
Há 12 dias, Izabel acolheu em sua casa Taina, 21, recém-separada e que trouxe o filho pequeno, Renan, 4.
A dona de casa Francisjane da Conceição Souza, 32, deixou São Mateus do Maranhão (MA) há cinco anos para morar com o marido e os três filhos em Ribeirão.
O aluguel da casa no bairro Avelino Palma ficou pesado. Há um ano, decidiram se mudar para a Mata.
Ganharam terreno de uma amiga, que voltou para o Maranhão. A casa, também de alvenaria, foi erguida em quatro meses.
A vizinha Valdirene Alves de Freitas, 33, de Teresina (PI), é recém-chegada. Após morar de aluguel, comprou há um ano um barraco de madeira na Mata, por R$ 1.500. Demoliu-o e construiu uma casa de tijolos. Gastou R$ 2.000 só de material.


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